Em vigor desde julho do ano passado para ajudar a evitar demissões provocadas pela crise, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) foi uma forma encontrada pelo governo para ajudar a flexibilizar a jornada de trabalho e a remuneração, ajudando empresários e preservando o emprego de diversos trabalhadores.
O PPE até o momento já conseguiu beneficiar mais de 40 mil trabalhadores apenas nos seis primeiros meses de vigência, de acordo com dados apresentados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Até o fim do último ano, foi concedido mais de R$ 119 milhões somente através do programa, ajudando a preservar empregos em mais de 39 grandes empresas, de 12 setores diferentes.
Entre algumas medidas do PPE estão a redução temporária da jornada de trabalho em 30%, contribuição do governo com o pagamento de 50% do salário dos empregados, garantindo assim empregos e a renda de trabalhadores, com a ajuda do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Ao todo, o programa recebeu 53 termos de adesão, 24 de filiais de empresas cujas matrizes também participam do PPE e de acordo com o ministério do Trabalho, o interesse de participação de mais empresas também foi confirmado, permitindo um possível alcance a mais de 12 mil trabalhadores.
Entre as empresas com maior volume de recursos para participação do PPE estão as ligadas ao setor fabril, seguidas pelas organizações dos setores automobilístico, metalúrgico e de serviços. Entre os estados, São Paulo é o estado que mais buscou adesão ao PPE, seguido pelo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Amazonas e Sergipe.